Cinema Paraíso, um hino e uma história apaixonada ao cinema...
Quem já viu este filme, sabe do que falo..., quem não viu, que veja a sinopse, o trailer e o filme..., terá uma oportunidade de ver um grande filme...!
Este Blog poderá ser, entenda-se, uma homenagem a este filme..., e ao cinema, e quem sabe, um dos filmes marcantes da minha vida...
Nesta história pungente e singela, o
italiano Giuseppe Tornatore realiza uma das mais belas declarações de amor ao
cinema. O protagonista desta história, já imortalizada na história deste gênero
artístico-cultural, é de certa forma um alterego do cineasta, que se identifica
profundamente com seu personagem Salvatore di Vita, renomado diretor de cinema
que reside em Roma, quando é então surpreendido com a notícia da morte de
Alfredo.
Título Original: Nuovo Cinema
Paradiso
Tempo: 123 minutos
Cor: Colorido
Elenco: JACQUES PERRIN &
PHILIPPE NOIRET & SALVATORE CASCIATORE & ANTONELLA ATTILI &
BRIGITTE FOSEY
Direção: GIUSEPPE
TORNATORE
País de Orígem: Itália
Imediatamente o artista se recorda de seu amigo, responsável pelo Cinema Paradiso, refúgio do garoto então conhecido como Totó. Para lá ele escapava sempre que era possível, e neste templo da criação ele foi iniciado pelo projecionista Alfredo, em meados da década de 40, na paixão e nas técnicas da arte cinematográfica.
Mas não é apenas Totó que é introduzido
neste universo fascinante. É fácil para qualquer amante do cinema se
identificar com as cenas que Tornatore seleciona em seu filme, tesouros que
povoam as telas do Cinema Paradiso e encantam, seduzem, embriagam não só o
menino fascinado com as imagens que se sucedem, mas também o público, que
também tem ou está formando sua própria memória cinematográfica.
É com extrema habilidade e apurada
emotividade que o diretor retrata a passagem do menino da infância triste,
povoada pela morte do pai na guerra, para o universo adulto, através do cinema.
É de forma poética que ocorre este amadurecimento do protagonista, que tem sua
sensibilidade e seu olhar educados pelas imagens.
Depois que
o jovem sofre uma profunda desilusão amorosa em seu relacionamento com Elena,
filha do banqueiro de sua cidade, Salvatore se muda para Roma. Somente após a
morte de Alfredo, trinta anos depois, ele retorna para sua inesquecível terra
natal, Giancaldo.
Antes de
voltar para sua cidadezinha, o cineasta relembra sua infância, quando ainda era
o “coroinha” da igreja do Padre Adelfio e visitava secretamente o Cinema
Paradiso. Seu aprendizado é tão eficaz que ele chega a elaborar suas próprias
cenas com uma filmadora rudimentar, antes que o cinema seja incendiado e
reerguido por um dos habitantes da cidade, recém-enriquecido; Salvatore se
torna então o mais novo projecionista de seu recanto.
O tom
melancólico desta produção é acentuado pela escolha de Ennio Morricone para
compor a trilha sonora do filme, lançado em 1988. Além do mais, a preciosa
cenografia e a sublime direção de arte conferem a esta obra, concebida e
dirigida por Tornatore, uma aura inesquecível.
Tornatore
capricha também no elenco. Ninguém nunca esquecerá esta dupla, o carismático
Philippe Noiret como o mestre Alfredo, ao lado de seu aprendiz, o pequeno Totó,
que conquista seu irresistível magnetismo da interpretação atraente de Salvatore Cascio, entre outros
intérpretes encantadores que povoam esta poesia imagética.
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